domingo, 11 de janeiro de 2015

CHIADO EDITORA - TUDO O QUE VOCÊ PRECISA SABER SOBRE A EDITORA PORTUGUESA QUE VEIO COM TUDO PARA O BRASIL







     Ah, se eu fosse contar o tanto de mensagens e e-mails que recebo de gente curiosa e/ou confusa sobre a Chiado Editora (editora essa que abraçou a ideia de publicar minha distopia “Cidades-Mortas”)… A Chiado é de fato tentadora; chama bastante atenção; não nego que foi por esse motivo que resolvi mandar meu original para eles. Logicamente, primeiro pesquisei o quanto achava bastante sobre ela; depois, pesquisei um pouco mais… Durou um dia.
     
     Imagine: uma editora com sede em Portugal, Brasil, Angola, Cabo-Verde, Estados Unidos, Inglaterra, Irlanda, Espanha, França, Luxemburgo, Alemanha e Bélgica, considerada uma das maiores editoras do mundo em língua portuguesa no seguimento de publicações de seus autores nacionais, a maior editora do mundo no Facebook, a editora que publica anualmente a maior antologia de poemas desse planeta, chamada “Entre o Sono e o Sonho”, e etc. Qual autor iniciante não ficaria maravilhado, hein, hum?!
      
     Bom, contando um pouco da minha experiência. Mandei o original do “Cidades-Mortas” para eles em março de 2014, e no mesmo mês recebi uma resposta (uma coisa boa é que a editora sempre responde; tanto negativa quanto positivamente sobre a publicação). Eles aceitaram a publicação do livro, dizendo ver nele “potencial para vender e conquistar o mercado literário”. Nesse mesmo e-mail, além da aceitação da obra, o editor te envia na proposta algumas outras coisinhas. De início, o autor tem que comprar  250 exemplares da edição do livro (1.000), o que, para mim, saiu bem barato (o preço vai depender do tamanho e no quão interessados estão no seu livro). Em relação a algumas outras editoras brasileiras, o preço em comparação é bem abaixo, o que para mim considerei algo bom. No entanto, esse pagamento só pode ser feito em no máximo 4 parcelas… No mesmo e-mail, inclusive, o editor diz que se o número de exemplares do livro vendidos atingir os 3.000, a obra será traduzida para o inglês e espanhol, sendo distribuída (além do Brasil e Portugal), nos EUA, Inglaterra, Irlanda e Espanha. (E isso não é zoeira; tem até no contrato.)
    
     Comigo, mal pensei para pensar; simplesmente aceitei e o editor logo me mandou o contrato. Assinamos, e quando fiz o pagamento da primeira parcela, a edição do livro já se deu início…


                  

                     PERGUNTAS E RESPOSTAS (PARA MIM SOBRE A EDITORA)



     1. DÊNER, QUEM FAZ A CAPA DOS LIVROS?
    
     R: A capa é feita por um capista contratado da editora; no meu caso, o capista foi Prassad Siva; uma capa perfeita, modéstia à parte.

     
     2. A EDITORA DÁ CHANCE A JOVENS AUTORES?
    
     R: Sim! Eu, por exemplo, sou um bom exemplo; assinei contrato aos 18 anos.  Não importa sua idade; se você escreveu um livro bom, com mercado para ele, isso vai ajudar muito.


     3. TENHO QUE PAGAR PARA SER PUBLICADO?
    
     R: Não exatamente. Cada autor se compromete a comprar 250 exemplares da tiragem para depois revender para amigos familiares e para a galera interessada; o que, no fundo, ajuda mais, pois com essa venda a entrada do cash é maior e vai direto para o autor. Claro que há autores que não precisam pagar isso; alguns escritores mais conhecidos.


     4. OS LIVROS VÊM COM MARCADORES?
    
     R: Não. Bom, se você pedir ao seu editor ele faz, mas terá que pagá-lo, e o preço não é muito recomendado. No meu caso, pedi a minha editora para o designer montar um modelo de marcador para que eu pudesse imprimi-lo por minha conta aqui no Brasil, o que sai bem mais barato.


     5. DÊNER, QUANTO TEMPO DURA A EDIÇÃO DE UM LIVRO? COMO É?

     R: Não sei o de outros autores, mas comigo foi 7 meses, desde a assinatura do contrato. A primeira coisa que se faz é a escolha de capa (A MELHOR COISA QUE TEM). Você envia suas ideias para a capa e o capista tente criar uma que chegue ao máximo com aquilo que o autor imaginou. O autor, também, pode pedir quantas propostas de capa quiser; para o “Cidades-Mortas” foram duas, até chegar na atual. Logo após a escolha da capa, vem a diagramação do livro; como ele vai ficar em arquivo PDF para ir à gráfica, etc. O editor te pede para revisar duas vezes o livro, para ver se há alguma alteração para se fazer no texto ou revisar.  (Uma coisa que achei ruim: quem cuida da revisão do livro é o autor; a editora não oferece o trabalho de revisão; então, ou o autor paga a algum revisor ou ele mesmo o faz. É compreensível, pois a editora publica centenas de livros por ano, mas fica complicado.) Depois de algumas revisões do autor e esperas excruciantes, o editor pede para o autor checar o texto uma última vez antes de enviar para a gráfica. Nela, o livro demora de 4 a 8 semanas para ficar pronto; em razão da grande fila de livros. Para chegar ao autor, demora de 15 a 20 dias (como vem de Portugal, vai demorar um pouco mesmo).


     6. O PAPEL DO LIVRO É BOM? O TRABALHO EM SI DA EDITORA VALE A PENA?
     R: Falando por mim, eu digo que vale muito a pena. Os editores são muito atenciosos e prestativos (principalmente a Vitória Scritori), o trabalho da editora é muito bom, com as folhas amareladas que tanto gostamos e o reconhecimento, também. Realmente nesse quesito a editora não me decepcionou nenhum pouco.

     7. E QUANTO AO FATO DA DISTRIBUIÇÃO?
     R: Bom, pelo que sei, a porcentagem que será distribuída no Brasil será vendida apenas em lojas online, como a Saraiva, a Cultura e a FNac, e se houver uma demanda maior para com o livro nesses sites, aí sim as livrarias poderão colocar o livro em suas lojas físicas. De início o livro já começa a ser vendido em Portugal, em livrarias como a Bertrand Livreiros e Wook (aliás, em um mês de catálogo, “Cidades-Mortas” já entrou para o top 10 de ambas as livrarias).


     8. E QUANTO AOS DIREITOS AUTORAIS?

     R: No meu contrato, o autor tem direito a 10% do valor de cada exemplar vendido, e o depósito desse dinheiro só será feito (não lembro direito) em janeiro e junho, ou quando o valor de 250 euros for atingidos nos direitos do autor.

     9. A CHIADO EDITORA É CONFIÁVEL?
     R: Sim, ela é. Muita gente tem mesmo esse pé atrás com a editora, mas acredite, ele sabe fazer seu trabalho certo. Há certa “deficiência” na distribuição no Brasil, e seria muito melhor para e editora trabalhar nisso, mas é, sim, confiável. O trabalho é de primeira e eles oferecem o que for preciso para a divulgação do lançamento do autor (banners, convites, etc.)

     10. E A DIVULGAÇÃO?
     R: É a necessária; a editora tem muitos livros e muitos autores para dar conta, e não vai dar primazia a nenhum novo autor. Gente, sei que nem precisa dizer, mas o autor que está começando agora tem que se divulgar por ele mesmo; mas não é se divulgar chamando amigo por amigo no Facebook e pedir a eles que comprem seu livro, que conheçam seu livro, porque esse ato só torna o autor menos desprestigiado entre leitores, pelo simples fato de que fazer isso irrita a pessoa. Então, uma dica: pense alto, divulgue-se da maneira certa. Procure mídias literárias bem conhecidas; algumas vezes vocês vai ter que abrir um pouco o bolso, mas lembre-se que é por uma boa causa. Autor novo que não se divulga não vende; essa é a mais pura verdade. Pronto, falei. O “sucesso” conquistado pelo “Cidades-Mortas” na internet e nas vendas se resume, em sua maioria, a mim.

     11. QUAIS OS GÊNEROS QUE A EDITORA PUBLICA?
     R: Todos os gêneros possíveis; desde ficção, passando por poesia, livros policiais e autoajuda.


     12. COMO FAÇO O PAGAMENTO INTERNACIONAL, JÁ QUE A EDITORA É DE OUTRO PAÍS?
     R: Pelos Correios. Tem o vale postal eletrônico, onde você deposita o valor para a editora e recebe um comprovativo para enviar a ela. Tem uma taxa pequena aí para o depósito, mas nada absurdo.

    


     Bom, galera, é isso. Fiz o máximo que pude. Espero que tenham gostado e que essas respostas tenham lhes tirado essas dúvidas. (Caso tenha alguma outra, mande nos comentários que eu respondo, se der).

Convido a todos para me seguirem no Facebook: https://www.facebook.com/DenerBLopes

Para conhecerem meu livro: http://cabineliteraria.com.br/autor-nacional-lanca-romance-distopico-inspirado-em-jogos-vorazes



E, claro, sempre ficar de olho aqui no blog, que juro que vou postar mais coisas sobre o mundo literário, dicas paras escritores e etc.

Um grande abraço,
Dêner B. Lopes.

sexta-feira, 12 de setembro de 2014

5 DICAS PARA AJUDAR NO PROCESSO DE ESCRITA




     Primeiramente, sempre há pessoas me perguntando sobre como deve começar ou terminar seu livro, o que fazer para melhorar a escrita e etc. Nesse post vou dar 5 dicas que me ajudaram bastante no processo de escrita, e espero que possa ajudá-los o mesmo tanto.

1)       CAPÍTULOS CURTOS SÃO SEUS MELHORES AMIGOS
     Sim, eu li uma vez uma pesquisa com leitores (da qual não me recordo qual era – desculpe) que os leitores gostam bem mais de ler capítulos curtos, porque a leitura flui bem mais rápido, e as chances de terminar o livro são bem maiores. No meu livro “Cidades-Mortas” as 204 páginas são divididas em 41 capítulos. E no segundo volume (que estou escrevendo) tem ainda mais. Tem gente que leu meu livro em 2 horas!
     Bom, é claro que muitos leitores sequer ligam para isso, mas, querendo ou não, capítulos curtos são os melhores, tanto para o leitor, quanto para o autor. Acredite; escrevi o “Cidades-Mortas” em 90 dias, isso com bloqueio e tudo.

2)     NÃO SEJA EXCESSIVO (PELO AMOR DOS DEUSES)
     Já li alguns capítulos de livros que alguns escritores que estão começando me pediram para ler e opinar sobre. Muitos não gostaram da minha consideração final, mas convenhamos; eu não estou ali para agradar, e sim dizer o que pensei e no que se pode melhorar.
     Há partes de textos em que a mocinha está chorando porque perdeu os pais e de repente (como assim gzuis?) está de frente para o espelho se arrumando para ir para a balada com as BFF . Ou ainda pior! O casal está transando de boa na sua jacuzi de porta aberta e de repente aparecem os filhos pequenos correndo e param lá. O pai (olha só!) diz pro filhinho com a maior calma: “Vai pra lá, querido. Mamãe e eu estamos fazendo seu irmão. E fecha a porta.” Tive de parar a leitura quando li isso. Sério.
     Então, uma coisa que eu digo: entre na cabeça da personagem. Sinta-se como se você fosse ele. Sinta-se como se seus pais estivessem morrido ou se um filho seu tivesse te pegado no flagra com seu(a) parceiro(a). Não queira fugir muito do clichê, porque aí o texto pode ficar bem pior. Não abuse dos pontos de exclamação em falar e muito menos em narrações. Escreva parágrafos não tão longos. E decida primeiramente a qual público seu livro pretente atingir, e pense a cada ação nas pessoas que estarão lendo.

3)     LEIA, OUÇA, VEJA

Sabe quando o bloqueio te encontra? Quando você não consegue escrever nada da história por conta disso? Ou simplesmente quando você está sem inspiração para continuar a escrever.
     Fácil. Não insista. Guarde o texto na gaveta por um tempo e se preencha de novas informações: veja filmes e leia livros do mesmo gênero que está  escrevendo. Ouça música. De todo o tipo (não recomendo funk). Desestresse. Mas cuidado! Não vai deixar o livro de lado por muito tempo! Você pode esquecer detalhes da história importantes e até se ver animado com outro projeto. Por isso, termine esse primeiro e anote as ideias  que teve para esse próximo.

4)     PAPEL E CANETA OU TECLADO E TELA?
     Juntos são uma combinação perfeita. Separados, nem tanto.
     Todos os meus livros e contos foram escritos a mão. Cada livro tem seus cadernos, cada conto suas folhas. E assim será até o fim da minha vida.
     Os lados bons de se escrever no caderno: 1) você não gasta energia. 2) você não fica sentado num só lugar com as costas se curvando (aos que tem PC, é claro). 3) você só precisa abrir o caderno e escrever; nada de esperar o aparelho ligar e esperar. 4) você fica longe do Facebook. Assim, se foca mais na história. 5) quando for passar o texto para o Word, já estará fazendo uma primeira revisão. Acredite; é o que mais ajuda.

5)     ESTUDE; SOBRE TUDO
     Tem um livro meu (enorme) que ainda não foi lançado, que o grupo de pessoas viajam por todo o mundo. Egito, EUA, Inglaterra, Japão, Islândia, Grécia, China, etc. Se eu não tivesse estudado bastante sobre todos esses países, sua culinária, seus modos… cada pequena parte que pode parecer insignificante, mas não chega a ser, eu não confiaria muito na história. O leitor não conseguiria enxergar o cenário dos meus olhos, mas sim dos seus próprios; imaginaria por si mesmo.
    
Então, se você está escrevendo sobre, sei lá… a Itália, guarde muito tempo estudando sobre o país, as pessoas, curiosidades sobre… Isso fará com que sua história seja mais realista possível.




     É só isso, por ora. Logo, logo terá mais postagens sobre o universo autores-editora. Na próxima darei dicas para enviar seu livro para uma editora e curiosidades que muitos querem saber sobre contratos (quanto ganhamos, como isso acontece, etc.)

     Até mais! 

quinta-feira, 11 de setembro de 2014

CURIOSIDADES...


Devorar  livros gigantes em dois dias, se apaixonar por personagens e chorar litros quando ele morre no fim do romance, praguejar seu autor favorito mil vezes por ele sempre criar finais não tão felizes assim. Rir e chorar, chorar e rir e ficar com uma ressaca literária daquelas após ler aquele livro que você tanto queria, mas enxugar as lagrimas.Comprar livros e mais livros,depois olhar para a estante vendo que ainda existem muitos títulos esperando por você, talvez mais do que você dará conta de ler. Isso é realmente satisfatório para qualquer leitor.
Mas oque nós sabemos sobre os livros que lemos? E sobre seus autores ? O que existe por trás desta tão maravilhosa e, diga-se de passagem,  rentável industria ?
Foi para saciar essas e outras  indagações que separamos neste post algumas das principais curiosidades que todo leitor gostaria de saber:

1- O livro  Mais vendido da historia (depois da Biblia) é Dom Quixote do  espanhol Miguel Cervante e narra a historia de de Dom Quixote de La Mancha, um cavaleiro errante que perdeu a razão e, junto com seu fiel escudeiro Sancho Pança, passa a travar lutas imaginárias. O romance vendeu  aproximadamente 500 milhões de Cópias.
2- O primeiro romance do mundo foi escrito em 1007 por uma mulher, Murasaki Shibiku, A história de Genji conta as aventuras de um príncipe que procura amor e sabedoria.
3- 23 de Abril por iniciativa da UNESCO é comemorado o Dia mundial do livro, pois nesse dia nasceram ou faleceram escritores importantes da literatura universal, como Cervantes, Shakespeare, Vladimir Nabokov, Garcilaso de la Veja
4- Paulo Coelho é o escritor brasileiro que mais vendeu livros. Os números de exemplares ultrapassam 70 milhões.
5-Jk Rowling escreveu todos os livros de Harry Potter a Mão.
6- Para escrever Jogos vorazes, Suzanne Collins se inspirou em cenas da Guerra no Iraque transmitidas pela TV.
7-A obra de JRR Tolkien, O Senhor dos Anéis,foi datilografada com apenas dois dedos. A historia com suas 1200 paginas levou 14 anos para ser concluída.
8- A palavra O.k., muito usada em A culpa é das estrelas, é a mais falada no mundo.
9-Alice no país das maravilhas já chegou a ser banido na China, por ter animais falantes.
10- Na Idade Média, os livros eram produzidos por monges copistas que copiavam os manuscritos página por página. Muitos deles eram excelentes desenhistas, mas analfabetos.
11-O primeiro livro impresso foi a Bíblia por Johannes Gutenberg, em 1455.
12- E.L James é a autora mais rica da atualidade, tendo  arrecadado U$95 milhões com a serie inspirada em Crepúsculo, 50 tons de cinza.
13- O livro de Uma Odisséia no espaço foi  escrito por Arthur C Clarke simultaneamente ao roteiro do filme.
14- A Adaptação para o cinema mais lucrativa da historia foi de O Senhor dos Anéis: O retorno do rei , que arrecadou U$ 1,119,100,000 em bilheteria
15- A primeira edição de A fantástica fábrica de chocolate foi publicada em 1964 e era bastante racista.

Enfim,  essa são só  algumas das muitas curiosidades desse universo literário fascinante, em breve voltaremos com mais curiosidades para vocês.

sábado, 30 de agosto de 2014

CRÍTICA: Eleanor & Park, de Rainbow Rowell


Título: Eleanor & Park
Autor (a): Rainbow Rowell
Editora:Novo Século
Páginas: 328
Nota para o livro : Bom

''[...]Esta é uma história sobre o primeiro amor, sobre como ele é invariavelmente intenso e quase sempre fadado a quebrar corações. Um amor que faz você se sentir desesperado e esperançoso ao mesmo tempo.''

A Historia :

 A obra de Rainboll Rowell,Se passa em meados dos anos 80 contando a historia de Eleanor: uma jovem, ruiva, alta e fora dos padrões, que vestia looks um tanto  desastrosos, sofria bullying e possuía uma família problemática com um  padrasto obsessivo que insistia em  fazer de sua vida um inferno. E Park,  que por sua vez era um jovem mestiço  Coreano,  vindo de boa família, que possuía poucos mas bons amigos e detestava ser o centro das atenções. Elaenor & Park  pareciam totalmente opostos, mas possuíam muito mais afinidades que eles próprios Poderiam imaginar.
Os dois moravam na mesma vizinhança e pegavam o mesmo onibus todos os dias . Dividiam uma Paixão por quadrinhos de X-Men e Whatcmen, paixão essa responsável por uni-los pouco  a pouco. A principio eles apenas liam juntos sem  trocar uma palavra sequer , mas com o passar do tempo foram  se apaixonando e quando caíram em si já eram oficialmente namorados.
Eles entraram  em um relacionamento secreto, Park passou a ajudar Eleanor a Lidar com sua complicada família  e vários outros problemas que surgem no decorrer da Historia. Muito além de um  casal  apaixonado, eles se tornaram um  casal apaixonante e acaba sendo inevitável se apegar aos personagem da trama.

O livro:

Considerado um dos mais aguardados de 2013 de acordo com a Amazon o livro é contado a partir do ponto  de vista dos dois personagens , dividido em vários capítulos, sendo que alguns chegam a ter apenas uma ou  duas paginas.
Rowell Possui uma escrita muito leve, conseguindo ser  sutil mesmo quando descreve cenas mais intensas. A historia é narrada de uma forma simples e fácil de ser entendida fazendo  com que a leitura não se torne monótona ou cansativa, na verdade Eleanor & Park  é o tipo de livro que prende o leitor do começo ao  fim.
Com uma pegada um tanto Geek, o livro faz referencias a vários elementos dessa cultura,  desde historias em  quadrinhos  a super heróis e jogos de video game, pelos quais park era fascinado. Além disso, o livro possui sua própria playlist , formada por musicas de varias bandas citadas durante a historia como The Smiths e The Cure.
A historia que para muitos não passaria de apenas mais um romance clichê, foi capaz de superar expectativas, representando de um jeito doce e único a beleza de um primeiro amor, sendo capaz de arrancar sorrisos e até mesmo lagrimas dos mais sensíveis.
Spoilers a parte , o livro termina de um jeito surpreendente, deixando no coração dos leitores saudade e aquele gostinho de quero mais.


Sobre a autora:


Rainbow Rowell  é americana, nascida em 1973,  autora de livros juvenis.
Entre os seus principais títulos além de Eleanor & Park estão Attachment e fangirl.
Rainbow é casada e tem dois filhos.

sexta-feira, 29 de agosto de 2014

SORTEIO TRIPLO DO LIVRO "CIDADES--MORTAS" (DÊNER B. LOPES)




     ENCERRADO!

Olá! Vim aqui divulgar um sorteio triplo do meu romance distópico Cidades-Mortas, que sairá no fim de setembro pela Chiado Editora em Portugal e em outubro no Brasil.

     Serão três exemplares autografados, e serão entregues assim que os livros cheguem no Brasil!

     Se quiser saber mais sobre o livro, abaixo deixarei os links de uma matéria que o Cabine literária fez, uma resenha em vídeo feita pela Giovana de Paula e uma resenha escrita feita pelo blog Incontroláveis Palavras e o link do sorteio!
 
     Participem!

   









     MATÉRIA: http://cabineliteraria.com.br/autor-nacional-lanca-romance-distopico-inspirado-em-jogos-vorazes/

     RESENHA EM VÍDEO: https://www.youtube.com/watch?v=-FtCQ2bk55I&list=UUsE313RAal2-xmr-V9sflLg&index=3

     RESENHAESCRITA: http://incontrolaveispalavras.blogspot.com.br/2014/08/resenha-cidades-mortas-dener-b-lopes.html

     ENTREVISTA COMIGO: http://achadosnabiblioteca.blogspot.com.br/2014/08/entrevista-com-dener-b-lopes.html

     LINK DO SORTEIO: https://www.facebook.com/photo.phpfbid=730680440333823&set=a.265710856830786.63899.100001756218517&type=1


quarta-feira, 27 de agosto de 2014

Crítica : Entre Outubros - Rebecca Dellape


Título: Entre Outubros
Autor (a): Rebecca Dellape
Editora:
Novo Século
Páginas: 448
Nota para o livro : Bom


Sinopse :

APÓS CONSEGUIR ESCAPAR HEROICAMENTE DE UM TRÁGICO SEQUESTRO EM UM DIA DE OUTUBRO – nada menos do que seu décimo sexto aniversário – Holly Armstrong se depara com um mundo totalmente diferente. Seu olhar, sua mente e seus valores já não são mais os mesmos. Agora, é como se houvesse um abismo entre a garota comum da cidade grande e a jovem amaldiçoada pelo trauma. Contudo, tal ferida foi o pontapé para sua vida mudar drasticamente. Motivada pela sua personalidade curiosa e vítima de sua própria fragilidade emocional, Holly parte em uma jornada solitária para tentar descobrir os reais precedentes do evento que mudou sua vida definitivamente. A partir daí, ela se vê envolvida com personagens nada convencionais que a farão tomar rumos distintos, permitindo que ultrapasse seus limites e prove o real sentido de força. Porque, às vezes, é necessário muito mais do que força para sobreviver.


 - ○ -


Olá seus lindos como estão? bem,essa é a minha primeira crítica aqui no Blog e eu resolvi falar sobre um livro nacional que está sendo muito bem falado nas redes sociais "Entre Outubros" da estudante de direito Rebecca Dellape. Eu fiquei sabendo do livro pelo facebook e logo fiquei curiosa para ler já que eu realmente tinha gostado da capa e sem falar na euforia da autora que é super simpática e procura interagir ao máximo com os fãs do seu livro.

"Sabe o que pessoas inteligentes fazem quando não têm opções? Elas as criam."

A história é contada em primeira pessoa por Holly armstrong - Amei esse nome - uma garota de dezesseis anos com uma baita personalidade e uma vida aparentemente comum, apesar da escritora ser brasileira os cenários do livro se passam em cidades americanas. Bem no dia de seu aniversário Holly, é sequestrada por uma quadrilha sem nem um motivo iminente o que faz com que ela se concentre apenas em uma coisa,sobreviver. 

terça-feira, 26 de agosto de 2014

CRÍTICA: LARANJA MECÂNICA, DE ANTHONY BURGESS


Editora Aleph
Título: Laranja Mecânica (A Clockwork Orange)
Autor: Anthony Burgess
Editora: Aleph
Gênero: Ficção Inglesa
Ano: 2004 (13ª reimpressão em 2013)
Tradutor: Fábio Fernandes
Páginas: 199
Nota: Ótimo


     Sem muita história com este livro. Uma noite qualquer. A adaptação do livro de Burgess passava em um canal de TV qualquer. Lembro que eu trocava de canal repetidas vezes com receio de que minha mãe pudesse me flagrar vendo aquele tipo de filme. Cerca de dois anos depois soube da existência do livro. Assim descobri “Laranja Mecânica”.


   

 
O LIVRO

“Laranja Mecânica” é uma ficção inglesa de Anthony Burgess, originalmente escrita em 1962 e posteriormente adaptada nos cinemas em 1971, pelo diretor Stanley Kubrick.
Eleito um dos cem melhores romances em língua inglesa do século 20 pela revista Time, “Laranja Mecânica” pode ser considerado um tanto quanto curto a julgar pelo número de páginas, nos fazendo pensar em uma leitura simples e rápida. Isso na verdade não passa de um equívoco, já que para esta narrativa, Anthony Burgess criou a chamada “Linguagem Nadsat” – o dialeto falado por Alex (narrador e protagonista) e sua gangue, que torna a leitura muito mais complicada do que se imagina. Por sorte, as edições de hoje trazem um pequeno glossário ao fim do livro (sim, as versões originais britânicas foram lançadas sem nenhuma explicação sequer da rica gíria Nadsat).
Algo que me causou bastante interesse no livro é a forma como o narrador trata o leitor. Tratando-nos muitas vezes como irmãos ou amigos, Alex consegue uma proximidade com quem lê sua história de vida.


“A delirante novela sobre violência que Burgess lançou em 1962 parece ter sido escrita ontem por um hacker chapado. [...] O filme que Stanley Kubrick dirigiu em 1971 é brilhante, mas o original de Burgess é ainda mais devastador.” - Playboy.


A HISTÓRIA

 A história se passa pelas ruas de Londres e é contada diante de um futuro pouco distante onde os jovens são adeptos a tantos atos violentos que a resposta do governo acaba sendo igualmente agressiva.
É contado pelo próprio protagonista da narrativa– Alex DeLarge – que nos apresenta sua história de vida junto de sua gangue formada pelos amigos Pete, Georgie e Tosko. Ele e seu grupo de amigos roubam, espancam e estupram pessoas sem se importar com o que possa lhes acontecer.
Um dia, totalmente atordoado, Alex comete um assassinato e vai preso. Diante de sua situação, a única forma que vê para sair da mesma é servindo de cobaia para o chamado “Tratamento Ludovico”, que se trata de uma terapia criada pelo governo da época junto da medicina com o intuito de eliminar tendências violentas e criminosas dos pacientes.
Isso o muda completamente. Pessoas acabam se aproveitando da mais nova inocência de Alex para se vingar dele. Fatos e mais fatos acontecem, deixando-o ainda mais atordoado de forma a nos intrigar com sua nova maneira de enxergar o mundo.
“Laranja Mecânica” é o que os alemães chamam de bildungsroman: um romance de formação. Burgess deu uma cuidadosa estrutura de 21 capítulos a seu livro (já que a maioridade americana é conquistada aos 21 anos) para nos mostrar a evolução de Alex, da adolescência nada ingênua até a vida adulta.
A narrativa é tão rica a ponto de nos moldar junto de Alex. Iniciamos o livro tendo pleno horror das coisas que nosso protagonista faz em sua vida. De repente, chegamos ao “recheio do bolo” tendo pena de Alex, nos sentindo tristes junto dele. E por fim, nos vemos otimistas em acreditar na mudança e evolução sincera de nosso querido “drugui”.
Anthony Burgess
“[...] Alex é mau, depravado, anárquico, um monstrinho puro, e apureza de sua maldade ilumina seus atos como um halo grotesco. [...] O livro narra seu conflito com o Estado, que remove sua capacidade de escolha.” – The New York Times

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